Iniciar uma conversa não precisa ser intimidante.
Embora algumas pessoas não tenham problemas em iniciar uma conversa com um estranho na fila do caixa do supermercado ou no transporte público, a conversa fiada não é tão natural para outros – especialmente aqueles que lidam com ansiedade social. Mas mesmo para aqueles que se sentem confortáveis em situações sociais, conversar sobre amenidades requer algum esforço.
Felizmente, existem técnicas e estratégias que podem ajudar a facilitar um pouco o início de uma conversa, como o método “FORD”.
Qual é o método FORD?
Um dos aspectos mais desafiadores de bater papo é encontrar algo para discutir. É aí que entra o método FORD. “FORD” é um acrônimo que identifica quatro tópicos quase universais sobre os quais você pode perguntar a alguém em situações de conversa fiada:
- Família
- Ocupação
- Lazer
- Sonhos
Normalmente, é aqui que eu daria crédito à pessoa ou pessoas que criaram o método FORD, mas não consegui encontrar nada definitivo sobre as origens da técnica.
De qualquer forma, pense no método FORD como uma forma de refrescar sua memória quando sua mente fica em branco durante uma conversa fiada. Tenha em mente que é uma ferramenta, não uma fórmula: você não precisa percorrer as categorias em qualquer ordem ou acertar todas as quatro. Na verdade, algumas categorias são mais adequadas a algumas situações do que outras, portanto, considere o contexto antes de iniciar suas perguntas, para não parecer um pouco robótico. Por exemplo, se você estiver conversando com estranhos em um contexto profissional, geralmente é melhor evitar perguntas que se tornem muito pessoais, como aquelas sobre famílias e relacionamentos. Mas se você estiver participando de um jantar de feriado com a família do seu parceiro e souber que a irmã dele tem uma filha, provavelmente não há problema em perguntar como ela está.
Depende de você ler a pessoa e a situação, mas aqui estão alguns exemplos de perguntas básicas para cada categoria para você começar:
Família
- “Você tem algum irmão?” (Se achar apropriado, você pode continuar com perguntas como: “Você é próximo deles?” ou “Como eles são?” ou “Você consegue vê-los com frequência?”)
- “Como está sua [mãe, pai, tia, etc.]?” (Desde que você os tenha conhecido antes ou que a pessoa os tenha mencionado.)
- “Você tem família na área?”
- “Como vocês se conheceram?”
Ocupação
- “O que você faz?” em seguida, um ou mais dos seguintes acompanhamentos :
- “Há quanto tempo você trabalha nessa área?”
- “Como isso funciona?”
- “O que fez você entrar neste ramo de trabalho?”
- “Qual é a melhor parte do seu trabalho?”
Lazer
- “O que você gosta de fazer fora do trabalho?”
- “Você leu algum livro bom ultimamente?”
- “Qual foi a melhor coisa que você assistiu na TV recentemente?” (Pode ser um programa de TV ou filme.)
- “Você acompanha algum esporte?”
- “Há algum podcast que você gosta no momento?”
Sonhos
- “Para onde você sempre quis viajar?”
- “Que atividade você sempre quis experimentar?”
Quando usar o método FORD
O método FORD será mais útil quando você estiver em uma situação não estruturada e esperando construir uma conexão com alguém, diz Courtney Morgan, conselheira clínica profissional licenciada (LPCC) e fundadora do Counseling Unconditionally, uma terapia de saúde mental com sede em Louisville, Kentucky. prática.
“Essencialmente, eu consideraria isso um ‘tempo de espera’ para conexão”, explica ela. Isso pode ocorrer em um contexto profissional – como esperar o início de uma reunião no trabalho – ou em encontros mais casuais, como caminhar na mesma direção com alguém que você conhece ou esperar para pegar um pedido de entrega. Além disso, Morgan diz que o método FORD também pode ser útil quando você tenta coletar informações.
“Pode ser sobre uma empresa para a qual você está entrevistando, uma escola para a qual você pode enviar seus filhos ou ingressar em um clube”, diz ela. “Isso pode ser útil para determinar se uma organização atende aos seus valores pessoais.”
Quando evitar o método FORD
Como o método FORD consiste em fazer perguntas abertas e ouvir atentamente as respostas de alguém, Morgan ressalta que não é a melhor opção em situações em que você ou a outra pessoa estão com pressa, têm qualquer outro limite de tempo ou estão com pressa. um ambiente que não é propício à conversa (por exemplo, um restaurante lotado). “A pessoa com quem você está conversando terá menos probabilidade de responder às suas perguntas e pode até ficar irritada”, diz ela.