Se você acompanha de perto o mundo dos esportes, mas não está muito familiarizado com as inovações no mercado financeiro, é possível que você não saiba o que são fintechs e, portanto, não tenha notado como elas assumiram um papel relevante no nosso cotidiano.
Fintechs são startups financeiras que estão revolucionando a forma como lidamos com o dinheiro. Elas surgiram em um movimento mais amplo de digitalização da economia, no qual conceitos como blockchain, tokenização e criptomoedas ganham cada vez mais espaço, inclusive nos esportes de combate.
Com soluções inovadoras que vão desde o pagamento de bolsas e premiações via carteiras digitais até o financiamento direto de atletas por meio de tokens e plataformas descentralizadas.
Por isso, atualmente, não é raro que atletas e clubes estejam atentos a tendências que, há poucos anos, pareceriam distantes dos tatames — como a cotação bitcoin dólar, por exemplo, que se tornou uma referência para negociações e investimentos no ecossistema esportivo.
Quer se aprofundar e entender um pouco mais sobre esse assunto? Leia nosso artigo na íntegra!
Desafios financeiros no mundo dos esportes de combate
Primeiramente, para entender o impacto transformador das fintechs nos esportes de combate, é preciso perceber que muitos atletas enfrentam uma realidade dura. Falta estrutura, apoio financeiro e previsibilidade de ganhos.
Todo esse contexto é ainda mais grave para quem está no início da carreira ou atua fora dos grandes eventos, receber uma bolsa pode significar esperar semanas (ou meses!) por um pagamento que, muitas vezes, nem vem.
Além disso, a informalidade também complica o acesso a serviços bancários tradicionais. Sem comprovante de renda ou histórico formal, fica difícil abrir conta, conseguir crédito ou se planejar financeiramente. Foi diante dessas circunstâncias que as fintechs enxergaram uma oportunidade de negócio.
Como as fintechs estão entrando na arena?
A entrada das fintechs no universo dos esportes de combate não se resume a um único benefício. São várias as áreas nas quais essas empresas inovadoras atuam, e quando analisadas em conjunto, podemos observar o grande impacto na vida financeira dos atletas e profissionais da área.
Carteiras digitais, PIX e pagamentos instantâneos
Com as carteiras digitais e o uso mais ampliado do PIX, repassar valores para atletas tornou-se muito mais simples e rápido. Premiações que antes demoravam dias para cair agora chegam quase que imediatamente após a luta. Isso representa mais autonomia e menos dor de cabeça para quem está no tatame.
Bancarização e inclusão financeira de atletas
As fintechs também estão oferecendo contas digitais para atletas que antes eram ignorados pelos bancos. Sem burocracia, sem exigência de renda mínima. Muitas vezes, com apenas um celular em mãos, o lutador já consegue abrir uma conta, movimentar dinheiro e controlar seus gastos por meio de aplicativos intuitivos.
Crowdfunding e tokenização de carreira
Outro destaque é o uso de plataformas que permitem que fãs invistam diretamente em atletas. A chamada tokenização de carreira transforma parte dos direitos de imagem ou premiações futuras em pequenos “ativos digitais”. Assim, o torcedor pode literalmente apostar no potencial de um talento em ascensão e, quem sabe, lucrar com isso no futuro.
Fan engagement e monetização através da tecnologia
O envolvimento dos fãs com os esportes de combate está ganhando uma nova face graças à tecnologia financeira. Aqui, as fintechs estão ajudando a tornar o torcedor em um personagem mais ativo, com possibilidades de interação, investimento e participação direta nas experiências oferecidas por atletas e eventos. Como isso é possível? Nós explicamos!
Fan tokens e experiências exclusivas
Inspiradas em modelos que já são bem-sucedidos no futebol, algumas startups começam a experimentar os fan tokens também nos esportes de combate. Esses instrumentos financeiros são como moedas digitais que possibilitam ao torcedor acessar conteúdos exclusivos, participar de votações ou ganhar experiências diferenciadas, como assistir a pesagens de perto.
NFTs e direitos de imagem
Outra tendência é a criação de NFTs — itens colecionáveis digitais — com momentos marcantes de lutas, artes promocionais e até assinaturas digitais dos atletas. Essa é uma forma de monetizar a imagem pessoal de maneira criativa e segura, com potencial de alcance global.
O papel das criptomoedas e da blockchain
Hoje, não é raro encontrar eventos que aceitam pagamentos em criptomoedas. Algumas premiações também já são feitas em moedas digitais como o bitcoin. Nesse contexto, estar de olho na cotação bitcoin dólar se tornou um diferencial também para atletas e organizadores.
A tecnologia blockchain também garante mais segurança e transparência nas transações, especialmente nas negociações que envolvem contratos, direitos de imagem ou tokenização. Tudo registrado, rastreável e acessível em poucos cliques. Impressionante!
O futuro das finanças nos esportes de combate
Percebe como a influência determinante das fintechs no universo das lutas é um movimento que veio para ficar? Elas trazem soluções reais para desafios antigos, promovem inclusão e abrem portas para novos modelos de relacionamento com os fãs.
Para os atletas, representa mais autonomia e possibilidades. Para os organizadores, maior eficiência. E para os torcedores, um novo jeito de se conectar, apoiar e fazer parte do esporte. Tudo se transforma. E, com a ajuda da tecnologia, o futuro promete ser ainda mais justo, acessível e emocionantes para todos os entusiastas do esporte, como você!